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Pandemia faz sumir trabalho e renda de catadores


"É uma situação muito triste a que estamos passando, é daqui que eu tiro o sustento da minha família. Sem produzirmos não ganhamos”, diz Alessandra Morais dos Santos Silva, da Cooperativa de Reciclagem Unidos pelo Meio Ambiente (Cruma), de Poá, região metropolitana de São Paulo

 

Matéria para El País em que colaborei com fotos e texto, a reportagem é assinada por Gil Alessi e por mim. Elos frágeis da economia, trabalhadores responsáveis por 90% da coleta de material reciclável do país vão depender de auxílio emergencial do Governo. Associação organiza campanha. Veja a publicação

A Cooperativa de Reciclagem Unidos pelo Meio Ambiente (CRUMA) foi formada em 1º de maio de 1997. Hoje com sede na Rua Angatuba, 74 - Vila Eureka, Poá - SP

Em tempos normais, o galpão recebe aproximadamente 80 toneladas de recicláveis por mês

A Cruma paralisou todas as suas atividades internas e a coleta seletiva nas residências, nos comércios e nas indústrias cadastradas, desde o dia 20 de março

A Cruma paralisou todas as suas atividades internas e a coleta seletiva nas residências, nos comércios e nas indústrias cadastradas, desde o dia 20 de março

A triagem dos materiais recicláveis na esteira está totalmente parada

Atualmente, a Cruma possui 45 cooperados. Desse total, apenas 8 estão trabalhando internamente

Em tempos normais, o galpão recebe aproximadamente 80 toneladas de recicláveis por mês

Para não acumular os papelões coletado nos mercados, alguns cooperados fizeram a prensagem desses recicláveis no galpão da cooperativa

A gestão administrativa da cooperativa aposta numa possível compra do material em estoque por alguma empresa da indústria compradora

A triagem dos materiais recicláveis na esteira está totalmente parada

A triagem dos materiais recicláveis na esteira está totalmente parada

A triagem dos materiais recicláveis na esteira está totalmente parada

A triagem dos materiais recicláveis na esteira está totalmente parada

Alessandra Morais dos Santos Silva, 47 anos é catadora e cuida da logística da coleta seletiva

Alessandra Morais dos Santos Silva é uma das fundadoras da CRUMA

Para Alessandra é muito triste ver 45 trabalhadores parados sem ter de onde tirar o sustento da família

"Sem produzirmos não ganhamos" diz a catadora Alessandra Morais dos Santos

"É daqui que eu tiro o sustento da minha família"

Rosana Rodrigues, 56 anos, catadora de material reciclável, sonha em terminar sua casa. Ela mora nos fundos da construção e sofre com problemas de alagamento dentro de casa sempre que chove forte

Rosana cria o filho sozinha desde quando ele tinha 4 meses e diz que hoje ele não consegue emprego por estar com idade de alistamento militar

“Antes eu trabalhava com babá, ganhava 2 mil reais por mês. Fiquei desempregada por quase 1 ano até que encontrei trabalho de catadora na Cruma", diz Rosana

"Sou muito grata por esse trabalho, é dele que tiro o sustento dele e do meu filho”

Rosana Rodrigues, catadora de material reciclável, vai depender do auxílio emergencial para trabalhadores informais, autônomos e desempregados aprovado pelo Congresso, no valor de 600 reais

Rosana Rodrigues, 56 anos, catadora de material reciclável

Michele Aparecida Correa Barbosa, 29 anos, catadora de material reciclavel, vive com o marido que está desempregado e dois filhos

“Eu tiro o sustento da minha família da coleta de material reciclável e agora dependo da ajuda dos meu sogros e da comunidade"

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